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  • Foto do escritorDra. Rita Gonçalves

Dicas para o uso de mídias para crianças e adolescentes

Atualizado: 22 de ago. de 2019



Em um mundo em que as crianças crescem “digitais”, é importante ajudá-las a aprender conceitos de uso de mídia e cidadania. Nós pais, desempenhamos papel central no ensino dessas habilidades.


Vamos às dicas????


1. Faça um plano familiar de uso de mídia.


O que isso quer dizer?

Planeje o uso de mídia de forma que ele não tome o espaço de atividades com interação face-a-face. Guarde tempo para estar juntos em família, realizar brincadeiras ao ar livre, exercício etc.


2. Trate a mídia como você trataria qualquer outro ambiente ou aspecto da vida de seu filho.


Saiba quem são seus amigos online e quais os apps e sites que eles visitam na web.


3. Estabeleça limites e incentive outras atividades.


Faça dos momentos offline uma prioridade, especialmente para as crianças menores.


4. Tempo de tela não deve nunca ser tempo sozinho.


Jogue os jogos com eles, tire tempo para isso. Esses são momentos oportunos para a troca de experiências e perspectivas. Não apenas monitore, interaja com eles.


5. Seja um modelo.


Mostre que devemos ter educação e boas maneiras online.


6. Valorize a comunicação face-a-face.


Ela é crucial para o desenvolvimento da linguagem. É esse vai e volta da conversação que melhora as habilidades linguísticas, muito mais que a interação de mão única com as telas.


7. Limite o tempo de mídia.


Devemos evitar a exposição a telas antes de 18-24 meses de idade.

Entre 18-24 meses, devemos assistir os programas com eles, pois aprendem muito mais quando assistimos e conversamos sobre o que está sendo visto.

Entre 2-5 anos a exposição não deve ultrapassar 1h por dia. Lembrando sempre que o ver junto é sempre o ideal, pois podemos usar o que é dito, trazendo para situações do mundo real, e aproveitando para ensinar conceitos para a vida.


8. Crie zonas tech-free.


Locais de refeição familiar e quartos não devem ter telas. Distrair com mídias no horário da refeição pode parecer uma boa estratégia, mas não é. E o uso de mídia próximo à hora de dormir interfere na qualidade do sono e no desenvolvimento cognitivo. Lembremos que estamos falando de um ser “em desenvolvimento”, fase em que qualquer deslize pode ter um impacto futuro considerável.


9. Não use a tecnologia como um pacificador emocional.


A mídia pode ser bastante eficaz em manter as crianças quietas, mas devemos ensiná-las outros modos de se acalmar.


10. Apps para crianças.


Cuidado! Nem todo app que se diz infantil ou educacional teve sua qualidade avaliada por órgãos competentes.


11. Tudo bem se seu filho adolescente está online.


Atualmente, manter contato com amigos online, faz parte do desenvolvimento típico do adolescente. As mídias sociais podem ajudar a integrá-lo ao seu meio. Mas temos que alertar que não existe privacidade online e que devemos ter cautela com o que postamos, principalmente imagens, pensamentos e comportamentos, que podem rotulá-los como uma impressão digital por tempo indefinido. Alertem sobre os perigos do sexting e dos predadores online. Precisamos explicar que após compartilharmos um conteúdo com um colega, não temos mais como deletá-lo ou removê-lo completamente da web. Outra questão é que pedófilos frequentemente usam chats, redes sociais e jogos com interação online pra fazer contato com potenciais vítimas.


12. Lembrem-se: crianças são crianças.


Crianças cometerão erros usando mídias. Temos que lidar com esses erros com empatia e transformá-los em uma oportunidade para aprendizado. Devemos estar atentos a alguns erros que significam uma bandeira vermelha para problemas futuros, como o sexting, bullying, e procurar ajuda profissional de suporte, começando com uma conversa com seu pediatra.


Fonte: Safety tips. American Academy of Pediatrics, May/ 2018.

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